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A ideia é desenvolver grandes centros de consumo nas favelas cariocas e em dois anos investir R$ 500 milhões nestes empreendimentos. E replicar o projeto para outros estados. Em São Paulo, a região de Paraisópolis já está sendo mapeada para construção de empreendimento semelhante. Tergilene já está agendando uma conversa com o governo local. Minas Gerais também está na mira e terá shoppings nas favelas do Papagaio e da Serra, em Belo Horizonte. Na quarta-feira (20), será assinada, no Rio, a criação da F Holding, que cuidará do projeto dos shoppings e de outras iniciativas nas áreas de eventos e no setor moveleiro. “Assim que tivermos a liberação pelo governo do Rio da área onde será o shopping, iniciamos as obras no Alemão e, em seis meses, inauguramos”, afirma Tergilene.

O shopping no Alemão terá investimentos de R$ 20 milhões, 500 lojas, com metragens entre 15 e 20 metros quadrados. Tergilene explica que 60% das lojas vão ser de empreendedores que já estão instalados nas favelas e a força de trabalho será 100% de moradores das comunidades.

“Os operadores das franquias já instaladas estarão nas lojas do shopping. Todos vão pagar um aluguel, que ainda será calculado. Também estamos negociando com grandes redes varejistas para ancoragem dos shoppings. A regra desses empreendimentos e que levem renda e emprego às comunidades”, alerta. Ele lembra que o convite para pensar um projeto para as comunidades cariocas veio em forma de desafio e apresentado por Celso Athayde, da CUFA. Desafio prontamente aceito. Mas que não será o único. O trabalho da F Holding inclui ainda a criação de uma empresa-escola, resultado de uma parceria com a Giplanet, italiana do setor de feiras e eventos.

“Com eles, vamos montar uma empresa-escola, em que a mão de obra de jovens de 18 a 24 anos das comunidades será aproveitada. Eles vão ser treinados, já começam ganhando salário e vão conquistando novos postos na empresa. A F Holding terá 50% dessa empresa de eventos”, detalha Tergilene.

A terceira ponta da rede que Tergilene está criando tem ligação com a população das penitenciárias do estado. O empresário, que também é sócio do Grupo Doimo, fabricante de móveis, já negocia com o governo do Rio a instalação de unidades de produção de móveis. 
“O projeto já está em andamento e se chama Cadeia Produtiva. O preso fabricará móveis e o salário irá para a família”, diz.

Tergilene também pediu uma audiência com a presidenta Dilma Roussef para apresentar os projetos que está desenvolvendo. E espera contar com o apoio do governo federal para abrir mais shoppings em outras cidades brasileiras. Ex-camelô, Tergilene diz que seu crescimento veio das oportunidades que soube aproveitar.

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